Os rumores em torno de seu nome se espalharam no eco da revista Desafios Quinta-feira, 21 de novembro, não terá tido tempo de prosperar. Martin Ajdari, atual vice-diretor geral da Ópera de Paris, é a personalidade que o Eliseu “considerar” nomear chefe da Autoridade Reguladora da Comunicação Audiovisual e Digital (Arcom), em substituição de Roch-Olivier Maistre, anunciou o serviço de imprensa da Presidência da República em comunicado de quinta-feira, 28 de novembro, ao meio-dia.
Para que esta nomeação seja efectiva, deverá ser validada pela comissão de assuntos culturais da Assembleia Nacional e do Senado, após notificação dos respectivos presidentes, Yaël Braun-Pivet e Gérard Larcher. Apenas um voto negativo de três quintos dos votos expressos nas duas comissões poderia impedir esta nomeação. O mandato de seis anos do Sr. Maistre à frente da Autoridade terminará em 2 de fevereiro.
Martin Ajdari, 55 anos, não é desconhecido no setor audiovisual, que conhece como a palma da sua mão. Formado pela Escola Nacional de Administração em 1995 (promoção René Char), ocupou seu primeiro cargo em mídia na RFI em 1999. “Ele era meu diretor financeiro lálembra Jean-Paul Cluzel, que dirigiu rádios internacionais de 1995 a 2004. Quando fui nomeado presidente da Rádio França em 2004, era óbvio para mim tê-lo ao meu lado. » Ajdari tornou-se então director-geral delegado do grupo de rádio pública, do qual concorrerá à presidência em 2014. Em vão, uma vez que o Conselho Superior do Audiovisual tinha preferido Mathieu Gallet.
“Habilidades técnicas”
Quando, em 2009, Cluzel renunciou, Martin Ajdari tornou-se vice-diretor da Ópera de Paris, quatorze anos depois de seu mentor. “Eu o considero o filho que nunca tive”confidencia o Sr. Cluzel, que não deixou de enfatizar “inteligência, lealdade, integridade, senso de serviço público” do Sr. Ajdari para Roch-Olivier Maistre.
“Ele é um grande servidor do Estado e será um ótimo presidente da Arcomgarante por sua vez Aurélie Filippetti, cujo gabinete chefiou durante alguns meses em 2014, quando ela era Ministra da Cultura e Comunicação (então, igualmente brevemente, o de Fleur Pellerin). Medido em sua capacidade de expressão, possui habilidade técnica e caráter sólido; será capaz de harmonizar pontos de vista divergentes, tendo em conta os múltiplos interesses em jogo, nomeadamente os democráticos. »
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