A Xiaomi caiu apenas 5%, de acordo com o último relatório da Counterpoint Research relativo ao terceiro trimestre de 2024, mas a marca chinesa está a perder 17% na Europa Ocidental. Todos os seus concorrentes, Realme e Honor na liderança, estão fazendo progressos.
O mercado de smartphones recupera alguma cor no terceiro trimestre de 2024 (de julho a setembro). Face ao ano anterior, no mesmo período, segundo a empresa de análise Counterpoint Research, aumentou cerca de 8% na Europa. Segundo os especialistas, seria sobretudo um regresso à normalidade depois de um ano particularmente mau de 2023.
Acrescentemos também que as diferentes zonas do Velho Continente não registam todas as mesmas dinâmicas. Enquanto a Europa Ocidental cresceu apenas 2%, a Europa Central e Oriental registou um aumento combinado de 17%. Isto se deve principalmente a três grupos: Samsung, Honor e Transsion (dona da Tecno em particular).
Os analistas consideram que esta fraca dinâmica no Ocidente se deve particularmente à fraca procura pelo iPhone 16, ela própria uma consequência das “incertezas em torno da disponibilidade da Apple Intelligence no mercado da União Europeia”.
O detalhe: crescimento de dois dígitos na Apple, Honor e Realme
Agora, para os vencedores e perdedores. Com um mercado em crescimento, a maioria dos players também está encontrando espaço para respirar. Com na linha da frente, Honor e Realme que registaram crescimentos de 30 e 20%. Honor recupera o 5º lugar no ranking da Tecno com 4% de participação de mercado e a Realme volta a subir para o 4º lugar com 5% de participação de mercado. A marca com o logótipo amarelo é particularmente bem sucedida no seu estabelecimento no Leste e no Sul da Europa.
Samsung e Apple, os gigantes habituais confortavelmente instalados em primeiro e segundo lugar, mal ultrapassam as suas quotas de mercado de 32 e 24%. A Samsung cresceu 9% e a Apple 10%. Os dois líderes deverão brigar pelo primeiro lugar no próximo trimestre com, por um, o lançamento do Galaxy S24 FE e do Galaxy A16, e por outro o do iPhone 16.
A Xiaomi é, em última análise, a única marca que está em declínio neste período, uma queda de 5% em relação ao terceiro trimestre de 2023. A Europa Ocidental é o local onde a queda é mais brutal, com um declínio de 17%. Os analistas explicam este fraco desempenho devido à concorrência do Google e de outras marcas chinesas.
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