O ex-candidato presidencial propôs uma “oferta federativa” para “quem quiser” ingressar na LFI. “Acabou a farsa que consiste em vir a cada eleição para tomar círculos eleitorais”, alertou.
Jean-Luc Mélenchon propôs sexta-feira à noite para aqueles que querem se unir a La France insoumise para vestir “uma aplicação conjunta” com base no seu programa, no caso de eleições presidenciais antecipadas. “Somos a favor de uma candidatura conjunta. Dissemos isso um ao outro dez vezes, com base no programa. E conforme a gente vai com o programa, bom, quem quiser vem, é bem vindo”lançou o líder do La France insoumise que quer a demissão do Presidente Emmanuel Macron, e assim espera a organização de uma eleição presidencial antecipada.
“Entendemos que (…) o Partido Comunista já não nos quer, entendemos que a direita do Partido Socialista já não nos quer e recusamos acompanhar pessoas que nos insultam pelo caminho”acrescentou durante um discurso a ativistas em Paris. O líder, já candidato presidencial três vezes, propôs uma “oferta federal” tem “aqueles que querem” junte-se ao LFI para “para apresentar uma candidatura conjunta às eleições presidenciais”. “A charada que consiste em vir a cada eleição para tomar círculos eleitorais e destruir o programa acabou”ele avisou.
Ameaça de censura
Embora a ameaça de censura paire sobre o governo Barnier, os vários partidos de esquerda não parecem concordar sobre a direcção a seguir. A LFI critica os socialistas por quererem chegar ao campo presidencial e, assim, enterrar a Nova Frente Popular. Domingo, o líder dos deputados socialistas Boris Vallaud apelou ao diálogo entre todos os partidos, com excepção do RN, para “levantar a questão das condições para a não censura”o que implicaria necessariamente compromissos.
No final de Outubro o chefe do Partido Comunista Fabien Roussel que perdeu o seu lugar como deputado pelo Norte em Junho argumentou que se concorresse novamente “não estaria em uma aliança com a LFI”. As várias candidaturas à esquerda durante as eleições presidenciais de 2022 reduziram as hipóteses de Jean-Luc Mélenchon chegar à segunda volta das eleições presidenciais.