Quatro dias depois da derrota em Munique, o PSG foi obrigado a dividir os pontos contra o Nantes, no sábado, no Parc des Princes, pela 13ª rodada da Ligue 1.
Semana ruim para o PSG. Depois da desilusão europeia em Munique (1-0), na terça-feira, os jogadores de Luis Enrique esperavam respirar ar fresco frente ao mal classificado Nantes. Perdido. Derrotados nas últimas quatro partidas na Ligue 1, as Canárias de Antoine Kombouaré saíram do Parc des Princes com um ponto (1-1) neste sábado, na 13ª rodada da Ligue 1. Obviamente, o Paris dominou, teve a posse, multiplicou os passes e agachou o meio campo da FCN, que segue há 10 jogos sem vitória e está na 16ª colocação do ranking. Mas Patrik Carlgren fez maravilhas no golo do Nantes, Matthis Abline respondeu ao golo inaugural de Achraf Hakimi e os Rouge et Bleu, líderes, nunca juntaram os ingredientes.
No entanto, começou forte para os parisienses, com Mendes no centro, o calcanhar falhado – ou desvio bem sucedido – de Ramos… e Hakimi a retomar no poste mais distante (1-0, 2º). Fácil. Contra o Bayern, Mendes esteve muito mais livre nos movimentos do que o habitual, com um médio a descer até à última linha nas fases de posse de bola, neste caso Ruiz. O Paris, de qualquer forma, contou com a cabeçada de Ramos (5º, 8º) e esteve perto do 2-0 com Vitinha que tricotou na área antes de defrontar Carlgren – titular surpresa no lugar de Lafont – e Neves que mandou uma mina por cima ( 10º). 10 minutos de domínio estéril, depois o perigo voltou para a baliza de Carlgren, ao poste de Lee (22º) antes de uma defesa do sueco na frente de Hakimi (23º). Que Carlgren, de 32 anos, estreou-se na FCN, enquanto Donnarumma conseguiu o seu lugar no 11º após dois jogos no banco.
Onda de frio
Por muito tempo, porém, o goleiro italiano assistiu o jogo evoluir longe de sua jaula. Desemprego técnico na geladeira da Porte d’Auteuil, enfrentando arquibancadas ainda escassas. Carlgren teve a oportunidade de aquecer as luvas (31, 34). Donnarumma aproveitou a sua equipa para levar a bola para o fundo da baliza, com Abline a confundir Pacho antes de marcar (1-1, 38º). Onda de frio. Uma oportunidade, um objetivo para as Canárias. Paris acelerou um pouco, esquecendo de jogar simples e atacar com frequência. Mendes não fez perguntas mas deparou-se com um grande Carlgren, Neves falhou o alvo (45+2). 13 chutes, mais de 80% de posse de bola: tudo isso por isso (1-1 MT).
Nenhuma mudança, mas ainda assim o domínio indiviso dos parisienses, incapazes de virar o autocarro de Nantes. Neves fez Carlgren brilhar novamente (57º). Donnarumma imitou-o, um reflexo na sua linha após escanteio (63º). O suficiente para melhorar as suas estatísticas, o antigo milanês manteve-se, antes desta paragem, com cinco golos sofridos nos últimos seis remates sofridos em todas as competições. De resto, Paris ronronou e o Nantes viu o feito aproximar-se minuto a minuto, sem sofrer muito. Um ataque-defesa de acordo com as regras do art.
Nem mesmo uma faísca
Aos 73 minutos, entradas de Dembélé (provavelmente substituto do Salzburgo onde estará castigado) e Doué, duas cartas ofensivas. Lançado para a frente poucos minutos antes, Zaire-Emery conheceu Carlgren (75º). Uma meia chance neste segundo período, o mais sonolento possível. Os senadores parisienses não conseguiram atear o fogo. Nem mesmo uma faísca. Mais algumas escaramuças antes do final da reunião, por uma questão de formalidade. Uma emoção final com Ruiz nos seis metros, pouco antes do apito final. O Nantes manteve o feito (1-1 no placar final). Os parisienses terão muito tempo para pensar até a viagem ao Auxerre, na próxima sexta-feira, antes da partida de seis pontos contra o Salzburg, na Áustria, no dia 10 de dezembro, no C1.