Professores da escola “respondeu ao apelo à greve das organizações sindicais”com quase “65% dos grevistas anunciados”, Quinta-feira, 5 de dezembro, nas creches e escolas de ensino fundamental, anunciou terça-feira o Sindicato Nacional Unitário dos Professores, Professores Escolares e Professores do Ensino Geral das Faculdades da Federação Sindical Unitária (SNUipp-FSU), na maioria.
Agentes do setor público mobilizam-se quinta-feira para um dia de ação e greve a pedido dos sindicatos, ameaçando abrir uma nova frente social no meio de uma crise política, enquanto o governo está em suspensão.
“Há muitos anos, os professores se sentem desrespeitados por um poder que não avalia a área”escreve o SNUipp num comunicado de imprensa, deplorando “condições de trabalho degradadas, salários a meio mastro e poder de compra que só diminui”.
O sindicato, que deplora a “anúncios de eliminação de empregos” do governo, denuncia também em seu comunicado “o violento ataque às medidas do Ministro da Função Pública, Guillaume Kasbarian”. No final de Outubro, o anúncio do governo de um plano de luta contra“absentismo” dos funcionários públicos, que deveria gerar 1,2 mil milhões de euros em poupanças, prejudicou gradualmente as relações entre os sindicatos dos agentes e o Sr. Kasbarian, antes de levar a uma ruptura no diálogo social.
“Em todos os departamentos, milhares de escolas serão fechadas na quinta-feira e os funcionários em todos os lugares demonstrarão a sua raiva contra este governo”alerta o sindicato das escolas primárias.
Depois dos ferroviários e agricultores, o executivo prepara-se para um novo aviso de tempestade social no centro de uma semana de alto risco dada a incerteza política face a uma moção de censura apresentada pela esquerda e que o RN anunciou voto. Várias dezenas de comícios estão planejados na França na quinta-feira, a pedido de um movimento intersindical, especialmente em Paris.