Você brilhou esta noite com os passes em particular…
RG: Quando a bola anda bem, todos podem brilhar. Procurei não forçar nada, encontrar meus companheiros, fiz um bom trabalho, fiz os chutes certos. Quanto à passagem, fui um líder na minha juventude (risos). É divertido. Estou tentando ser mais ativo, fazer isso com mais regularidade, para dar o tom da equipe. Na defesa é preciso se manter sólido, não corro o risco de ser interceptado a cada ação, mas ser perturbador ajuda a nossa defesa.
Seu companheiro de equipe Anthony Edwards criticou a falta de coesão há alguns dias…
R: Ele expressou sua frustração. Conversamos no vestiário. Nós realmente olhamos nos olhos um do outro e dissemos que precisávamos nos concentrar novamente nas coisas essenciais. Para nós é a defesa, alguns detalhes. Todos, por um tempo, ficaram um pouco preocupados com as coisas negativas que poderiam acontecer durante a partida. Os chutes que não entram, os apitos que não entram, as bolas que não entram. Mas no final, isso nos distraiu do nosso objetivo comum e nos separou como companheiros de equipe. Nós realmente nos concentramos novamente no essencial. Agora, para nós, o mais importante é sermos consistentes. Aconteça o que acontecer, para nunca esquecermos a nossa identidade.
Um pouco como um pilar que existe para estabilizar um pouco tudo
Qual é o seu papel neste vestiário?
RG: Procuro sempre manter a mente clara, para não ser dominado pela emoção. Ou seja, ser um pouco como um pilar que existe para estabilizar um pouco tudo. Não importa o que aconteça, para mim são realmente as ações que falam mais alto que as palavras. Em relação às minhas ações, lidero a equipe. Na mentalidade, na intensidade, na consistência, no trabalho de cada dia. Porque no final das contas isso também é o mais importante. É continuar o trabalho todos os dias, coletivo, individual. Mostrar que aconteça o que acontecer, continuamos tentando progredir todos os dias.
A final da sua conferência na primavera lhe dá novas responsabilidades como equipe?
RG: Quando você perde quatro jogos seguidos, por exemplo, isso não é algo que um time que quer disputar o título deva fazer. Apesar disso, apesar das derrotas que tivemos, apesar do período difícil que tivemos, o que mais gostei foi que nunca paramos de lutar. Mesmo quando perdíamos por 16 pontos, voltamos ao jogo, tivemos chances de vencer. Para mim, isso é o mais importante. É sobre ser resiliente. A adversidade acontece, não importa o que aconteça. De muitas maneiras diferentes. Quando chegar, não esqueça quem você é. Continuem a ter confiança uns nos outros e em nós mesmos.