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China investiga gigante norte-americana de chips Nvidia por violar lei antimonopólio

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A China lançou uma investigação sobre a gigante americana de chips Nvidia por supostas violações da lei antimonopólio na segunda-feira, 9 de dezembro, anunciou a Administração Estatal de Regulação de Mercado da China. O processo contra a campeã dos semicondutores foi iniciado pelos serviços públicos de regulação do mercado e diz respeito também à violação de um compromisso assumido em 2020, durante a sua aquisição da Mellanox Technologies Ltd.

Este anúncio fez com que as ações do grupo californiano, considerado o porta-estandarte da revolução da inteligência artificial generativa (IA), caíssem na segunda-feira. A Nvidia é, de fato, a maior produtora de chips para placas gráficas (GPUs), considerados essenciais para o desenvolvimento da IA ​​generativa.

Esta investigação insere-se num contexto cada vez mais tenso entre as duas principais economias mundiais, com o regresso à Casa Branca em Janeiro de 2025 de Donald Trump, que já ameaçou Pequim com um aumento substancial dos direitos aduaneiros sobre as importações provenientes da China, aumentando os receios do regresso de uma guerra comercial aberta.

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Queda de braço

Na terça-feira, 3 de dezembro, Pequim anunciou restrições às suas exportações de metais raros, incluindo gálio, germânio e antimónio, materiais essenciais para a conceção de painéis solares e chips eletrónicos utilizados em muitas tecnologias civis e militares.

Os dois países competem pelo domínio tecnológico global, um impasse que foi particularmente virulento durante o primeiro mandato de Donald Trump. Ele então lançou uma guerra comercial com a China.

O segundo mandato de Donald Trump, que terá início em 20 de janeiro, deverá seguir a mesma linha, e já ameaçou aumentar os direitos aduaneiros, para encorajar as empresas a repatriarem toda ou parte da sua produção para os Estados Unidos.

Por seu lado, a administração Biden restringiu ainda mais a exportação para a China de semicondutores e equipamentos para os fabricar no início de dezembro, alegando riscos para a segurança nacional dos Estados Unidos e atraindo a ira de Pequim.

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O mundo com AFP

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