A polícia australiana anunciou esta segunda-feira, 9 de dezembro, que procurava três pessoas suspeitas de estarem ligadas ao incêndio, antes do amanhecer de sexta-feira, numa sinagoga em Melbourne. A polícia identificou “três suspeitos, que estamos perseguindo”indicou em conferência de imprensa Shane Patton, comissário-chefe da polícia do Estado de Victoria, acrescentando que este incêndio passou a ser considerado um “ataque terrorista”.
O incêndio, que não causou feridos, mas provocou“danos significativos”declarou-se às 4h10 de sexta-feira na sinagoga Adass Israel, localizada nos subúrbios ao sudeste de Melbourne, de acordo com as autoridades.
Na sexta-feira, um policial indicou que uma pessoa que testemunhou o incêndio, que entrou na sinagoga para rezar, viu “dois indivíduos mascarados”Quem “parece ter espalhado algum tipo de acelerador nas instalações”. A sinagoga era então “invadido pelas chamas”adicionou este gerente. O membro do conselho da sinagoga, Benjamin Klein, disse que alguns fiéis estavam sentados e orando lá dentro quando o incêndio começou.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, condenou imediatamente uma “ataque deliberado e ilegal”evocando um “tolerância zero” para o anti-semitismo. Seu homólogo israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou um crime “odioso”ligado, segundo ele, a “opiniões anti-israelenses” do governo australiano.