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Fósseis gregos sugerem que os nossos antepassados ​​evoluíram na Europa e não em África

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Uma descoberta fascinante na Grécia põe em causa as nossas origens. Fósseis com 8 a 9 milhões de anos sugerem que os nossos antepassados ​​primatas evoluíram na Europa e não em África. Esta teoria controversa perturba o consenso científico estabelecido desde Darwin. O que esses vestígios revelam sobre nosso passado?

A história da evolução humana poderá passar por um grande ponto de viragem. Uma análise recente fósseisfósseis descoberto na década de 1990 em Nikiti, uma aldeia no norte da Grécia, lança uma nova luz sobre as nossas origens. Estes vestígios, datados de há 8 a 9 milhões de anos, levantam a ousada hipótese de que os antepassados ​​do Homem evoluíram no Sudeste da Europa antes de migrarem para África. Esta teoria controversa desafia o consenso científico estabelecido desde a época de DarwinDarwin.

Uma mandíbula que faz você falar

No centro desta revolução potencial está um maxilar superior fossilizado. Originalmente atribuído aoespéciesespécies desligado Ouranopithecusesta relíquia foi objeto de um novo estudo liderado pelo Dr. David Begun, da Universidade de Toronto. Sua equipe concluiu que esses restos provavelmente pertenciam a um macho de uma espécie até então desconhecida.

Um exame minucioso das mandíbulas superior e inferior deste antigo primataprimata Os europeus levaram os investigadores a uma hipótese ousada: os precursores da humanidade poderiam ter evoluído na Europa antes de migrarem para África. Esta teoria se opõe à ideia amplamente aceita desde Darwin de que todos os hominídeos, incluindo os humanos modernos e extintos, são descendentes de um grupo africano.

Darwin e a hipótese europeia

É essencial notar que o próprio Charles Darwin imaginou uma origem europeia dos hominídeos. Em 1871, embora tenha proposto a África como o berço da humanidade, não descartou a possibilidade de evolução na Europa. Esta intuição baseou-se na descoberta de fósseis de grandes símios no continente europeu.

A nova análise do Dr. Begun e sua equipe apoia esta hipótese alternativa. Embora o primata Nikiti não seja considerado um hominídeo em si, ele pode representar o grupo do qual os hominídeos evoluíram diretamente.

Teoria

Origem proposta

Período

Tradicional

África

7-8 milhões de anos

Nova hipótese

Sudeste da Europa

8-9 milhões de anos

Uma linha do tempo evolutiva revisitada

A descoberta de Nikiti insere-se num contexto mais amplo de revelações paleontológicas na Grécia. Em 2017 a equipe do Dr. Begun já havia identificado outro fóssil de primata Graecopithecuscom idade de 7,2 milhões de anos, como um possível hominídeo. Esta série de descobertas sugere uma nova linha do tempo da evolução humana:

  1. O primata Nikiti (8-9 milhões de anos): potencial ancestral dos hominídeos.
  2. Graecopithecus (7,2 milhões de anos): o primeiro hominídeo possível.
  3. Migração para África (há cerca de 7 milhões de anos).

Esta ousada teoria levanta muitas questões. Como podemos explicar esta migração da Europa para África? O Dr. Begun salienta que o sudeste da Europa já foi povoado pelos ancestrais de animais como o girafagirafa e o rinoceronterinoceronte. Ele argumenta: “ Se o antílopesantílopes e as girafas conseguiram chegar a África há 7 milhões de anos, porque não os grandes símios? »

Um debate científico animado

A comunidade científica permanece dividida face a estas novas hipóteses. Alguns antropólogos questionam as conclusões da equipe do Dr. Begun. Eles sugerem que o primata Nikiti pode ser completamente independente dos hominídeos, tendo simplesmente desenvolvido características semelhantes através da evolução convergente.

Este debate ilustra a natureza dinâmica da pesquisa paleoantropológica. Cada nova descoberta tem o potencial de desafiar o nosso conhecimento da evolução humana. Quer seja confirmada ou refutada, esta teoria estimula o pensamento e encoraja novas investigações sobre as nossas origens.

A história dos nossos antepassados ​​continua a ser reescrita, lembrando-nos que a busca pelas nossas origens está longe de terminar.

Fonte

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