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Impressões digitais de suspeito encontradas na cena do crime

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Perícia forense de Nova York na cena do crime em frente ao Hotel Hilton, no centro de Manhattan, onde o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, foi morto, 4 de dezembro de 2024.

As impressões digitais encontradas no local do assassinato em Nova York de um chefe de seguro de saúde americano coincidem com as do suspeito, Luigi Mangione, 26 anos, preso segunda-feira, 9 de dezembro, em um McDonald’s na cidade rural de Altoona, no estado da Pensilvânia, anunciou Quarta-feira, 11 de dezembro, Jessica Tisch, comissária da polícia de Nova Iorque, citada pela ABC.

As cápsulas recuperadas no local do tiroteio contra Brian Thompson, CEO da UnitedHealthCare, a maior seguradora privada de saúde do país, também correspondem à arma que Luigi Mangione carregava quando foi preso, acrescentou ela.

Luigi Mangione contestou sua transferência perante os tribunais do estado de Nova York na terça-feira. Embora fosse acusado de homicídio, seu advogado, Thomas Dickey, disse que se declararia inocente e garantiu: “Não vi nenhuma evidência que prove que ele é o atirador. »

Uma semana depois do crime, as investigações se concentram nos motivos que teriam levado esse graduado em engenharia, um brilhante ex-aluno da prestigiada Universidade da Pensilvânia, originário de uma família rica de Baltimore (Maryland), a atirar a sangue frio em Brian Thompson no pé de um hotel no coração de Manhattan.

Choque na comunidade empresarial

A polícia disse que ele possuía um texto manuscrito de três páginas criticando o sistema de seguro saúde dos Estados Unidos, muitas vezes acusado de priorizar os lucros em detrimento dos cuidados de saúde. De acordo com o New York Timesque citou fontes policiais, carregava outro caderno que parecia planejar o assassinato. “O que devemos fazer?” Socar um CEO na convenção anual de contadores parasitas. É direcionado, preciso e seguro para pessoas inocentes.”podemos ler lá, segundo o jornal.

Na madrugada de 4 de dezembro, o assassino abordou Brian Thompson, de 50 anos, e matou-o friamente a tiros na rua em frente a um hotel em Manhattan, onde acontecia uma reunião de investidores. A cena, capturada por uma câmera de videovigilância, foi vista por milhões de pessoas.

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O assassinato desencadeou uma caçada humana em todo o país e enviou ondas de choque nos círculos empresariais americanos. Também suscitou comentários odiosos nas redes sociais contra os programas de seguro de saúde americanos, ilustrando a profunda raiva contra um sistema lucrativo acusado de enriquecer à custa dos pacientes.

O mundo com AFP

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