Tendo o PSG levado a tribunal a LFP, neste caso o tribunal judicial de Paris, a comissão disciplinar considerou que já não poderia dar seguimento ao recurso interposto por Mbappé. Ela concluiu na quarta-feira:a inadmissibilidade do encaminhamento feito“pelo jogador, que pede ao PSG que lhe pague 55 milhões de euros em salários e bónus”.Esta não é a primeira e infelizmente não é a última vez que um clube utiliza todas as soluções possíveis previstas no regulamento“, acrescentou o UNFP. Com esta decisão da Liga, o PSG consegue que a disputa entre ele e o seu ex-jogador principal seja julgada em tribunal, pois, explica o clube, “o tribunal industrial“, o que ele queria.
O conflito tem origem no estatuto de um acordo alcançado em agosto de 2023 entre o atacante e a direção do clube parisiense. O capitão dos Blues foi então excluído do grupo por ter se recusado a prorrogar o contrato com o PSG. Esta prorrogação teria garantido ao clube o recebimento do dinheiro de uma transferência, enquanto Mbappé finalmente se inscreveu gratuitamente neste verão no Real Madrid. Nesse acordo, o jogador concordou em abrir mão de 55 milhões em bônus diversos caso saísse livre no final da temporada. É a validade deste acordo, que o próprio jogador falou publicamente aos jornalistas em janeiro, que é contestada pela equipa do craque.