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como a Dinamarca manobrou para libertar o defensor das baleias

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O ativista ambiental Paul Watson, libertado da prisão em Nuuk, Groenlândia, em 17 de dezembro de 2024.

A defesa das baleias venceu, a Europa talvez também um pouco. Ao recusar, na terça-feira, 17 de Dezembro, extraditar o famoso protector de cetáceos Paul Watson para o Japão, o governo dinamarquês emergiu do atoleiro diplomático em que esteve imerso durante quase cinco meses. Embora a Dinamarca deva assumir a presidência rotativa da União Europeia em Janeiro, juntamente com a Polónia e Chipre, Copenhaga “salvar a honra da Europa”exclamou William Bourdon, um dos advogados de Watson. Caso a extradição tivesse sido aceite, a defesa tinha avisado que levaria o assunto ao Supremo Tribunal dinamarquês, mas também ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em procedimento urgente.

O fundador da ONG Sea Shepherd, libertado ao início da manhã, apresentou imediatamente uma queixa por difamação no tribunal de Paris contra o eurodeputado alemão de extrema-direita Siegbert Droese (Alternativa para a Alemanha, AfD), que o tratou como“ecoterrorista” durante um debate no Parlamento Europeu em Setembro. Ao ser libertado da prisão, o velho marinheiro declarou-se feliz por poder “voltando para casa no Natal”em vídeo publicado nas redes sociais pela Fundação Captain Paul Watson, estrutura que lançou após desentendimento com a controladora da Sea Shepherd, da qual hoje administra apenas as filiais francesa, brasileira e britânica.

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