MG anuncia o lançamento de seu primeiro carro elétrico equipado com bateria semissólida a partir de 2025. E a fabricante promete que será acessível. Mas o que já sabemos sobre isso?
Durante vários anos, os fabricantes de automóveis têm travado uma batalha feroz em muitos aspectos, com a concorrência a tornar-se cada vez mais forte. Além do preço, é também a autonomia e mais genericamente tudo o que diz respeito perto ou longe na bateria que também está no centro das preocupações.
Uma bateria sólida em 2025?
E isso enquanto muitos motoristas ainda têm medo de ficarem quebrados na beira da estrada antes de conseguirem encontrar uma estação de recarga. Sem falar no custo de aquisição, que ainda é muito alto. E isso se deve em parte a esse famoso, que representa cerca de 40% do preço total de um carro elétrico. Embora isso esteja mudando lentamente. Isto se deve em grande parte ao desenvolvimento de tecnologias novas e menos dispendiosas.
Entre elas, as baterias de estado sólido, que devem chegar aos carros de produção até o final da década. Mas isso não impede os fabricantes de já trabalharem ativamente no assunto. É por exemplo o caso da marca chinesa MG, que já parece bastante avançada. O diretor geral da empresa, Zhou Yanfalou sobre esse assunto em seu Conta Weibo. Este último afirma que “ o primeiro carro novo da marca MG a ser lançado no próximo ano poderá ser equipado com baterias semissólidas “.
Boas notícias, porque esta tecnologia tem muitas vantagens. Primeiro, oferece maior densidade de energiao que significa que pode armazenar mais eletricidade para o mesmo tamanho, o que beneficia o peso e, portanto, o consumo e a autonomia. Além disso, sua produção deverá custar menos do que uma bateria LFP (lítio – ferro – fosfato) padrão. É também o que confirma o diretor da marca, que indica que “ o preço [de la nouvelle batterie solide] será acessível “.
Mas será que realmente teremos direito a uma bateria sólida? em um carro produzido em massa a partir de 2025 ? Na verdade, não tenho tanta certeza. Porque esta tecnologia ainda não está totalmente pronta. E o vice-diretor geral do grupo SAIC, dono nomeadamente de MG, já tinha falado sobre este assunto um pouco no início do ano. Este último também confirmou a chegada de uma bateria sólida no 2º trimestre de 2025. Mas deveria ser antes uma tecnologia semissólida.
Não antes de 2026
Esta última já existe e atualmente é menos complexa de industrializar, mesmo que não tenha todas as vantagens da bateria de estado sólido. Aliás, a tecnologia elogiada pelo diretor-geral da MG poderia ser simplesmente a mesma que irá equipar o novo IM L6, um sedã elétrico projetado pela fabricante IM, que também faz parte do grupo SAIC. A particularidade desta tecnologia é que o seu eletrólito não é totalmente sólido, o que reduz ligeiramente a eficácia.
No entanto, o risco de sobreaquecimento é bastante reduzido, melhorando a segurança geral. Para que conste, o acumulador do sedã exibe uma capacidade de 123,7 kWhalgo a prometer um alcance de 1.002 quilômetros de acordo com o ciclo CLTC chinês. O que dá cerca de 800 quilómetros WLTP, o nosso ciclo europeu mais realista. Esta bateria pesa 621 quilos e, acima de tudo, pode ser recarregada muito rapidamente, graças à arquitetura de 900 volts. Assim, são necessários apenas 12 minutos para recuperar 400 quilómetros. Números que dão uma primeira ideia das características do futuro MG, ainda que este deva recuperar uma bateria mais compacta, por questões de custo.
Mas então, quando é que a bateria sólida “real” estará finalmente disponível nos carros da marca chinesa? Bem, isso poderia ser planejado para 2026. Este último apresentará uma densidade energética particularmente alta de 400 Wh/kg, para uma densidade volumétrica de 820 Wh/l. Sua capacidade é anunciada em 74 Ah embora pudesse suportar temperaturas de 200 graus. Também será projetada para não pegar fogo em caso de perfuração, como é o caso da bateria Blade desenvolvida pela fabricante chinesa BYD.
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