Os doze jogadores de golfe da seleção americana para a próxima Ryder Cup serão pagos pela primeira vez pela sua participação neste prestigioso torneio que coloca os melhores americanos contra os melhores europeus a cada dois anos, anunciaram os organizadores na segunda-feira.
Cada jogador dos Estados Unidos da América que se alinhar em setembro de 2025 no Estado de Nova Iorque receberá uma remuneração de 200 mil dólares, aos quais se somarão 300 mil dólares para serem distribuídos para fins de caridade, detalhou a PGA of America.
Segundo a organização, nenhum jogador pediu explicitamente ser pago pela sua participação na Ryder Cup, mas vários meios de comunicação apontam que o assunto criou tensões dentro da seleção americana durante edições anteriores da competição.
Numa carta citada pelo USA Today, o presidente da PGA of America, Don Rea, explica que o princípio da remuneração foi adotado “por respeito aos jogadores”. “É um reconhecimento de tudo o que fizeram pela Ryder Cup ao longo dos anos”, acrescenta nesta carta dirigida, segundo o USA Today, aos ex-capitães das equipas americanas da Ryder Cup.
Desde 1999, os participantes americanos receberam US$ 200 mil para gastar em fins de caridade.
Embora já circulassem rumores de compensação financeira para os representantes dos Estados Unidos, as estrelas europeias Justin Rose e Rory McIlroy afirmaram que não precisavam dessa cenoura para dar o melhor de si na Ryder Cup. “Acho que do nosso lado estamos jogando pela honra de competir nesta competição”, disse Rose.
Detentora do título após a vitória em 2023 na Itália, a Europa tentará conquistar a primeira vitória em solo americano desde 2012 no próximo mês de setembro. A competição é disputada alternadamente nos Estados Unidos e no Velho Continente.