O fim da guerra mais longa de sempre de Israel continua a aproximar-se. Desde a única trégua, em Novembro de 2023, que permitiu a libertação de 80 reféns israelitas detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza após o ataque de 7 de Outubro, em troca de 240 palestinianos, prisioneiros em Israel, as negociações levadas a cabo entre o Estado judeu e o movimento islâmico continuou a ser reanimado e depois abandonado. No início de Novembro, o Qatar, um dos mediadores, anunciou que suspendia os seus esforços, criticando os dois beligerantes pela falta de vontade de chegar a um acordo.
Mas os esforços diplomáticos foram retomados nas últimas semanas, com a entrada em jogo do presidente eleito norte-americano, Donald Trump. No início de Dezembro, este último ameaçou o Hamas, sem o identificar, e prometeu “inferno” no Médio Oriente, se os reféns não fossem libertados antes de 20 de janeiro de 2025, data em que tomou posse. Das 251 pessoas raptadas pelo movimento palestiniano, 96 continuam detidas em Gaza, entre as quais 34 foram declaradas mortas pelo exército.
Discussões “sérias”
Você ainda tem 80,22% deste artigo para ler. O restante é reservado aos assinantes.