![“Crossroads, Mount Tamaro, Switzerland 2021”, foto da série “Crowded Fields”, de Pelle Cass.](https://img.lemde.fr/2024/12/19/0/0/2362/1575/664/0/75/0/d3a8594_1734614969575-crossroads-mount-tamaro-switzterland-on-running-photo-10-uncropped-copie.jpg)
Esta postagem foi retirada do boletim informativo semanal “Darons Daronnes” sobre paternidade, que é enviado todas as quartas-feiras às 18h. Você pode assinar esta newsletter gratuitamente seguindo este link.
No ano passado, no meu aniversário, presenteei-me com um relógio conectado (recondicionado). Quando perguntei ao meu vizinho de escritório, Nicolas Six, jornalista da seção Pixels do Mundoele respondeu: “Ah, você sabe, acho que um relógio conectado para esportes, na nossa idade, não é uma ideia muito boa. A partir dos 40 anos, faça o que fizer, verá todas as suas médias de desempenho diminuirem. » Feliz aniversário !
Comprei mesmo assim, porque a verdade é que adoro estatísticas – mesmo quando não são lisonjeiras. Tenho consciência dos efeitos perversos desta quantificação permanente do nosso ser. Inclusive já escrevi diversas vezes sobre o assunto, como neste artigo ou neste. Mas é mais forte que eu: ontem, na academia, fiquei tão feliz quando cheguei a 600 kcal suando no elíptico e no remador que parei bem nesse número redondo, bem no meio da minha piscina virtual de remo. Quando corro, às vezes ando em círculos na calçada em frente à minha casa só para evitar o incômodo de ter percorrido 9,98 km. Chega de confissões embaraçosas.
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