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“Gisèle Pelicot entrou em ação. Cabe a nós provar que também podemos fazer isso”

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Gisèle Pelicot dirige-se à imprensa de todo o mundo, após o anúncio do veredicto, em Avignon, 19 de dezembro de 2024.

Quatrocentos e vinte anos de prisão… e depois? A imprensa de todo o mundo saúda por unanimidade a coragem de Gisèle Pelicot e a condenação dos 51 arguidos julgados pelas violações sedadas que sofreu durante quase uma década. Mas, para além do julgamento e dos factos, o que a maioria dos editorialistas estrangeiros recorda é que este julgamento marca o início de uma nova era em que tudo continua por fazer, porque “todos nós poderíamos ser o monstro”conforme resumido El País.

Para muitos, esta provação, da qual todos reconhecem o carácter “histórico”era antes de tudo o da banalidade, tanto do acusado como da sua vítima. “Este caso revelou que os monstros muitas vezes tinham as características de um vizinho comum. Mas também que a maioria dos ataques ocorreu em ambiente familiar e que a arma do crime estava ao alcance de todos, no armário de remédios do banheiro.observa o jornalista espanhol Daniel Verdu, por El País. A magnitude do “julgamento dos monstros de Mazan”como lhe chama o diário austríaco O padrãotem “mostrou que predadores sexuais não são raros nem anormais”abundam os editorialistas do Guardião Britânicos, tal como a sua colega americana Megan Clement, de New York Times.

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