A experiência é aquela cujas condições mais se aproximam das de um serviço nacional universal (SNU) que seria generalizado a toda uma faixa etária, como desejava o Presidente da República, Emmanuel Macron.
Criado no início do ano letivo de 2023 – na falta de possibilidade de tornar o SNU obrigatório para todos os jovens da mesma geração – o selo “turmas e liceus engajados” permite aos estabelecimentos lançar um projeto educativo com segunda ou primeira turmas de um ano do CAP, envolvendo a participação dos alunos numa “estadia de coesão” do SNU durante o horário escolar. Este projecto, rejeitado por todos os sindicatos docentes, constitui assim a primeira experiência de empenho não voluntário no SNU, que desde 2019 se baseia na abordagem pessoal e escolhida de jovens entre os 15 e os 17 anos, prontos para completar a sua estadia duas semanas durante as férias.
Segundo relatório do Instituto Nacional de Juventude e Educação Popular (Injep) publicado em 12 de dezembro de 2024, 530 estabelecimentos mobilizaram 12 mil alunos num SNU entre fevereiro e julho de 2024, ou um quarto dos 50 mil participantes do ano. E os autores desta avaliação notam diferenças significativas entre os grupos de voluntários do SNU organizados desde a sua criação e esta primeira vaga de estudantes do ensino secundário.
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