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Resistência moral dos ucranianos testada após mais de mil dias de guerra

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Um tanque militar destruído exibido em uma exposição ao ar livre, em Kiev, em 28 de dezembro de 2024.

Por um lado, a forte resiliência da população. Por outro lado, o aumento do número de vozes que se dizem prontas para concessões territoriais para alcançar a paz. As últimas sondagens de opinião publicadas entre 30 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev (KIIS) dizem muito sobre a incerteza em que se encontra a população ucraniana, mais de mil dias após o início da invasão russa.

A eleição de Donald Trump como candidato presidencial americano em Novembro de 2024 teve um grande impacto neste estado de espírito. Os ucranianos esperam do presidente eleito, que tomará posse em 20 de janeiro, decisões fortes e rápidas para pôr fim à guerra, ao mesmo tempo que temem uma redução da ajuda militar e financeira dos Estados Unidos. Na frente, o exército de Kiev, com falta de homens e armas, continua a recuar face às forças russas, que se apoderam de territórios no leste à custa de pesadas perdas.

Negociar garantias de segurança

À medida que se aproxima a tomada de posse de Donald Trump, os comentários dos representantes políticos mudaram significativamente. Até agora tabu, a perspectiva de concessões territoriais à Rússia para pôr fim ao conflito tem surgido gradualmente. Volodymyr Zelensky pediu “uma paz justa” em 2025, no seu discurso de ano novo, sem mencionar como condição a libertação dos territórios ocupados pelo exército do Kremlin.

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