Dois anos depois de sua chegada ao décimo quarto andar da torre do grupo TF1, e um ano depois de relançar o canal na conquista de espectadores de 25 a 49 anos, exigida pelos anunciantes, Rodolphe Belmer comemora 50 anose aniversário do antigo primeiro canal do Gabinete Francês de Rádio e Televisão (ORTF) com serenidade. O CEO do grupo audiovisual privado faz uma avaliação inicial da plataforma TF1+, ponta de lança da estratégia de “digitalização” dos programas de primeira página.
Com 18,7% de audiência, o TF1 foi o canal mais assistido em 2024. No dia 3 de janeiro, porém, o programa “Gladiador” rendeu-lhe uma de suas piores audiências históricas. O ano está começando bem ou mal para o TF1?
Muito bom! O fracasso desta franquia (remarcada para a segunda parte da noite) é apenas um epifenômeno. Em 2024, a quota de audiência da TF1 aumentou 0,1 ponto em relação a 2023, apesar da transmissão dos Jogos Olímpicos durante um mês pela France Télévisions. Para nós, é um desempenho notável, que se baseia nos nossos dois pilares: a nossa oferta de ficção francesa, que foi profundamente renovada (com a série Olhos de gato, IPH, Panda, Crimes Mestres) e atrai o público tanto no horário nobre quanto durante o dia – Vida mais lindaagendado após o noticiário das 13h, reúne 2 milhões de telespectadores – e a informação. As notícias [journal télévisé] às 20h, o horário mais alto desde 2020 (5,2 milhões de telespectadores) e a diferença com a França 2 é igualmente histórica (1,2 milhões em média). Quanto às “13h”, atinge o dobro da pontuação da França 2.
Você ainda tem 78,07% deste artigo para ler. O restante é reservado aos assinantes.