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Fogos de artifício na Holanda, uma tradição mortal

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CARTA DO BENELUX

Espectadores assistem a fogos de artifício sobre o Mosa, na Ponte Erasmus, durante a celebração do Ano Novo em Roterdã, Holanda, em 1º de janeiro de 2025.

Exatamente 1.162 feridos, dois mortos, algumas mãos arrancadas e “uma noite de terror” em hospitais, conforme contado pelo Doutor Tjeerd de Faber, oftalmologista de Rotterdam. Na noite de 31 de dezembro para 1er Janeiro foi tão turbulento nos Países Baixos que gerou um debate social e uma questão que agora preocupa – e divide – os governantes eleitos, o governo, os municípios e os editorialistas. Deveríamos proibir a tradição dos fogos de artifício, foguetes e outros fogos de artifício que tradicionalmente acompanham as celebrações do Ano Novo?

Os acontecimentos que, mais uma vez este ano, marcaram a passagem de ano (270 carros queimados, 200 detenções, brigas de faca, edifícios e mobiliário urbano vandalizados, etc.) pareciam quase banais: a violência da passagem de ano foi, nos Países Baixos, que tornaram-se uma tradição. Como tomar banho de mar nas águas geladas de Scheveningen ou provar o “slam”, um leite com especiarias e frutos secos.

Um costume antigo, de sair à rua com frigideiras ou caçarolas nas quais tocávamos tambores para afugentar os maus espíritos, deu lugar a concertos menos pacíficos e mais barulhentos, os de fogos de artifício cada vez mais volumosos, por vezes equipados com o poder de uma granada. Entre eles, o Cobra, produto italiano cujas versões têm o tamanho de um aerossol e são, em princípio, reservadas aos pirotécnicos.

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