Nos Estados Unidos, o ano de 2026 será o de um duelo acirrado entre Tesla e Honda pelos carros elétricos de referência. O Nippon pretende atacar forte, com uma Série 0 que não carece de trunfos.
Com a chegada do Model S em 2014 e do Model 3 há seis anos, foi difícil para a concorrência acompanhar TeslaTesla. Devido aos anos de expectativa, a marca teve uma vantagem sobre seus rivais e isso foi verdade até o surgimento de marcas como a BYD. No entanto, a Tesla continua a ser uma espécie de guia para outros fabricantes quando se trata de criar um carro de referência.
Entre as marcas que buscam se aproximar da americana está a Honda. Com o seu “Prologue”, concebido em colaboração com a GM, a Nippon tornou-se, no ano passado, o campeão de vendas de carros elétricos nos Estados Unidos. Hoje, a marca quer passar para velocidadevelocidade superior ao apresentar dois novos conceitos promissores: um SUVSUV e um sedã. Futurista, mas realista, o sedã, portaporta o nome “Saloon” e suas linhas angulares lembram vagamente um Lamborghini Countach com excesso de peso. Estes dois modelos como protótipos da série 0 não só apareceram na CES de Las Las VegasLas Vegaseles serão produzidos em massa a partir de 2026. Futuro ferrosferros da marca baseiam-se numa filosofia chamada M/M, para Homem Máximo E Mínimo da máquina. Em outras palavras, a Honda concentrou-se no minimalismo para o benefício dos humanos.
Honda mais à frente na condução autônoma
No programa, um veículo leve e com excelente coeficiente de arrasto para melhor eficiência e maior autonomia. A nova gama elétrica inclui ainda um novo sistema operativo, denominado Asimo, em referência ao robô da marca. O ” cérebrocérebro » do carro foi concebido para durar e deverá ser capaz de absorver futuras tecnologias de condução autónoma.
A Honda já domina o nível 3 de autonomia, ou seja, a capacidade de um veículo evoluir sozinho, mas com possibilidade permanente de controlo por parte do condutor. A Honda quer ser otimista quanto à sua capacidade de permitir que o motorista tire os olhos da estrada em pouco tempo. Isto ainda parece longe do que a Tesla afirma oferecer com um nível próximo de 4, ou autonomia total. Na verdade, a marca americana está abaixo do nível 3, a margem ainda é experimental com inúmeros contratempos.
Nos Estados Unidos, pelo menos, a Honda está se armando para conquistar um bom lugar para si com a Tesla. E o fenómeno poderá muito bem repetir-se na Europa. Ao contrário da Tesla, a Honda mantém o benefício de produzir veículos térmicos, híbridos e elétricos, oferecendo assim uma gama mais diversificada.