Abalado, preocupado, às vezes rebelde, as centenas de representantes da elite diplomática-militar européia se reuniram na Conferência de Munique sobre Segurança, deixaram a capital da Baviera nevada, domingo, 16 de fevereiro, com a impressão de ter vivido três dias que abalaram o mundo. Ou pelo menos deles O mundo, o de um relacionamento transatlântico infalível, pilar do sistema internacional desde a Segunda Guerra Mundial e que, brutalmente, parece profundamente fraturado. O presidente finlandês, Alexander Stubb, tentou resumir esse sentimento com um aceno para Lenin, ao qual ele atribuiu esta frase: “Décadas atrás, quando nada aconteceu e há semanas quando ocorrem décadas. »»
É um eufemismo dizer que, entre a Europa e os Estados Unidos, a história acelerou por uma semana. Segunda-feira, 10 de fevereiro, em uma atmosfera já elétrica desde a inauguração do presidente Donald Trump, em 20 de janeiro, o vice-presidente J. D. Vance, convidado para Paris, aborda a União Europeia (UE) em seu “Regulamentos excessivos” Inteligência artificial. Quarta -feira, 12 de fevereiro, Washington atrai a primeira salva com o anúncio de uma entrevista por telefone muito cordial entre Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin: é uma questão de pôr um fim à guerra que o último livro na Ucrânia. O líder americano então chama seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, para informá -lo.
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