Início Notícias Argentina: “Maré vermelha” de algas nas praias do Atlântico

Argentina: “Maré vermelha” de algas nas praias do Atlântico

5
0

Várias praias da Argentina Atlântica foram invadidas na sexta -feira, no meio da temporada de verão, por uma espetacular “maré vermelha”, um fenômeno natural devido a macroalgas, proliferação não necessariamente ligada à mudança climática, de acordo com um especialista local.

Em vários resorts à beira-mar, como o Mar Del Plata ultra-popular (420 km ao sul de Buenos Aires), as algas marinhas emitem, depois de várias horas ao sol na areia, um forte cheiro inconveniente de banhistas, encontrado na AFP.

“É um fenômeno natural que é chamado aqui +Arbazons +(mais ou menos mega-survees +, nota do editor) de macroalgues”, disse Ricardo Silva, biólogo marinho do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento ao AFP.

Essas algas “vivem em materiais rochosas” debaixo d’água, mas podem se destacar sob o efeito de um forte inchaço, e as correntes “as fazem cair para a costa”. Não é um fenômeno incomum nos meses de verão “, mas neste verão houve mais”, observa ele.

Não se pode dizer com certeza que essa proliferação está ligada às mudanças climáticas, disse Silva, citando em particular o aumento de “ventos atípicos” do Nordeste. Mas “se estudássemos mais com o tempo, ao longo dos anos, certamente encontraríamos um relacionamento”.

As pessoas andam entre as algas vermelhas em Mar del Plata, na província de Buenos Aires, Argentina, 21 de fevereiro de 2025 (AFP - Diego Izquierdo)
As pessoas andam entre as algas vermelhas em Mar del Plata, na província de Buenos Aires, Argentina, 21 de fevereiro de 2025 (AFP – Diego Izquierdo)

Oito dias atrás, era o caminho verde “Hulk” que um lago do nordeste argentino se virou-e com ela seus habitantes, os grandes roedores da cabiai: o efeito de cianobactérias, fenômenos de microalga desta vez, natural, mas cujo aumento está parcialmente ligado a Aquecimento global.

Mas sexta-feira, as imagens das ondas do Blood Atlântico na mídia lembraram especialmente a impressionante poluição humana, aquele de um rio nos subúrbios de Buenos Aires, há dez dias.

Por algumas horas, o “Sarandi”, um riacho parcialmente canalizado, ficou vermelho carmim, despertando a preocupação dos moradores em frente a esse riacho que eles conhecem regularmente poluídos, mas desta vez “sangue”.

Resultados preliminares das análises realizadas pelo Ministério do Meio Ambiente da Província de Buenos Aires observou vários “tons de pigmento orgânico vermelho (vermelho ácido), permitindo circunscrever (origem) para setores industriais que usam o pigmento em seus processos de produção: Tanneries , comida, têxteis, produtos farmacêuticos “.

As autoridades provinciais disseram em comunicado divulgado na quinta -feira “sob inspeção de todos os estabelecimentos industriais que usam esse pigmento” no setor.

Análises preliminares distintas também “a priori excluíram a presença de cianobactérias potencialmente tóxicas e de bactérias”, acrescentou o ministério.

Fonte

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui