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A primeira vez que percebi que o câncer não diz respeito apenas aos outros, eu tinha 15 anos. Era verão 2021, entre o meu segundo e o meu primeiro. Eu estava de férias com amigos e familiares em Ile de Ré. Um solavanco apareceu na minha perna esquerda. Como ela não desapareceu, depois de duas semanas, conversei com minha mãe, que é oncologista.
No começo, não nos preocupamos: eu fiz muito tênis, poderia ter sido uma lesão. Mas no final do verão, a missa ainda está lá. Minha mãe faz uma consulta para um ultrassom da perna no início do ano letivo, continuamos com uma ressonância magnética no Instituto Curie, onde ela trabalha. Duas semanas depois, o veredicto caiu: é um sarcoma ósseo.
Eu tenho que fazer uma biópsia e as perfurações da medula para verificar o progresso do tumor. É um choque real. A doença, sempre ouvimos falar da terceira pessoa. Quando cai sobre nós, entendemos que não somos exceção. Tenho a impressão de que tudo mudou para mim.
Un Sentimento de irreal
À noite, quando cheguei em casa, tenho uma sensação de irreal. Meu pai foi capaz de encontrar as palavras certas. Ele me disse: “É certo que temos um diagnóstico. Mas você permanece a mesma pessoa, houve vinte e quatro horas que você era exatamente o mesmo. »» Isso me ajudou a colocar as coisas em perspectiva. Eu também tive a chance de ter uma mãe oncologista e estar interessado em medicina. Entender o câncer ajuda a aceitá -lo.
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