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A evolução inicial de Marte iluminada por um meteorito

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Se as missões de exploração enviadas ao Planeta Vermelho ainda não tiveram possível trazer de volta amostras de rocha marciana na Terra, alguns já chegaram a nós na forma de meteoritos. A origem desses 400 kg de rochas coletadas em todo o mundo foi determinada em particular graças a “Gas raras que foram presas em algumas dessas rochas marcianas quando foram expulsas no espaço”explica a AFP Brigitte Zanda, especialista em meteoritos do Museu Nacional de História Natural (MNHN) em Paris.

Gases raros que correspondem àqueles “Medido na atmosfera de Marte”indica o pesquisador, co-autor do estudo publicado em 21 de fevereiro de 2025 em Natureza de geociências. Em 2012, um comerciante de meteoritos francês trouxe amostras encontradas no Saara Ocidental. O meteorito NWA7533, apelidado de “Black Beauty”, teve uma textura “Muito complexo” E “Totalmente diferente” Do de outros meteoritos marcianos, ela diz.

O interior, escuro e pontilhado de grãos “Rosas claras e esbranquiçadas”consistia em fragmentos rochosos e de poeira que se consolidaram após um ou mais impactos em terrenos muito antigos no hemisfério sul de março.

Presença de água

Todos os meteoritos marcianos encontrados até agora foram “Relacionado a basaltos“, Lembra a Sra. Zanda. Essas rochas densas, que formam a crosta oceânica na terra, vêm do rápido resfriamento do oceano magma na superfície de um planeta durante sua formação.

Esta foto transmitida em 3 de janeiro de 2013 pela NASA mostra um fragmento de “Black Beauty”, apelido do meteorito NWA7533, encontrado no Saara Ocidental (NASA/AFP/Arquivos – -)

Rochas ricas em sílica

Pensa -se há muito tempo que, em Marte, o processo parou por aí e que o planeta vermelho não tinha o equivalente a continentes terrestres. Estes últimos são compostos de rochas ricas em sílica, menos densas que o basalto, e quais “flutuador” na crosta oceânica. Essa idéia foi questionada na última década pela descoberta da curiosidade do rover das rochas marcianas mais ricas em sílica do que os basaltos. Que estudo de Geociências da natureza.

Alguns dos fragmentos rochosos da “beleza negra” de fato provaram ser granitos, que contém um mineral composto de sílica pura: quartzo. “Parece ter formado proto-continentes em Marte e que está ligado a impactos que derretiam uma grande espessura da crosta marciana, os líquidos assim formaram tendo evoluído para composições mais ricas em sílica”, Avance Sra. Zanda.

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“Não temos acesso a nenhuma rocha velha na terra”

Essa descoberta também é uma forte indicação da presença antiga de água na superfície de Marte, sendo esses fenômenos facilitados pela assimilação da água no magma.

Mas como Marte é muito menor que a Terra e armazenou menos calor no início, “Sua crosta parou muito cedo para renovar a si mesmo”, explica o pesquisador. Esses granitos marcianos de 4,4 bilhões de anos também lançam luz sobre a evolução geológica dos jovens anos do nosso planeta, enquanto “Não temos acesso a nenhuma rocha velha na terra”sublinha a Sra. Zanda.

As rochas mais antigas do nosso planeta foram destruídas pelo efeito combinado da erosão e das placas tectônicas – essas placas rígidas que se movem para a superfície da terra modificando o arranjo dos continentes e dos oceanos. As únicas testemunhas da existência extremamente antiga da Terra são grãos de zircões que datam de 4,3 bilhões de anos.

Mas “Os modelos físicos indicam que Marte e a Terra provavelmente apresentaram condições climáticas muito próximas e que os processos geológicos ocorreram lá eram semelhantes. Portanto, é permitido pensar que os processos na origem dos primeiros continentes terrestres são semelhantes aos que formou os primeiros granitos marcianos “de acordo com o pesquisador.

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