![A Ministra do Trabalho, da Saúde, da Solidariedade e da Família, Catherine Vautrin, no Eliseu, 15 de janeiro de 2025.](https://img.lemde.fr/2025/01/17/0/0/7318/4878/664/0/75/0/3c533c5_sirius-fs-upload-1-kviv07ivmbyw-1737106824663-777525.jpg)
Num estado já preocupante, as contas do Estado-providência correm o risco de se deteriorar após a rejeição, durante o outono de 2024, do orçamento “Secu”. Esta é uma das lições de uma nota publicada, sexta-feira, 17 de janeiro, pelo Conselho Superior do Financiamento da Proteção Social, que menciona a possibilidade de uma derrapagem do défice em 2025 de 5 mil milhões de euros para 7 mil milhões de euros, face ao últimas projeções. Uma estratégia para regressar ao equilíbrio é, mais do que nunca, essencial, segundo o órgão presidido por Dominique Libault.
Para 2024, os dados ainda não estão estabilizados mas os regimes básicos obrigatórios e o fundo de solidariedade para os idosos poderão ficar no vermelho no valor de 18,5 mil milhões de euros, um aumento de quase 8 mil milhões de euros num ano. Em relação a 2025, é extremamente complicado fazer previsões porque a Lei de Financiamento da Segurança Social (PLFSS) não foi aprovada, devido à moção de censura votada em 4 de dezembro de 2024 que levou à queda do governo de Michel Barnier.
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