![Os presidentes argelinos, Abdelmadjid Tebboune, e os presidentes franceses, Emmanuel Macron, durante a cimeira do G7 em Savelletri, Itália, 13 de junho de 2024.](https://img.lemde.fr/2025/01/17/0/0/7843/5229/664/0/75/0/b78491b_sirius-fs-upload-1-cnurv6nznj61-1737125371101-000-34wn7qp.jpg)
ESerá este o início de uma desescalada entre a França e a Argélia após o surto de animosidade nas últimas semanas, o mais virulento em duas décadas? Jean-Noël Barrot quer acreditar, sem ter certeza absoluta. “Nem a França nem a Argélia têm qualquer interesse em tensões duradouras”, declarou o Ministro francês dos Negócios Estrangeiros na quarta-feira, 15 de Janeiro, perante a Assembleia Nacional, lamentando ao mesmo tempo o recente “posturas de hostilidade” de Argel: recusa em readmitir no seu solo um influenciador argelino expulso em 9 de Janeiro de França por comentários violentos, detenção em meados de Novembro do escritor franco-argelino Boualem Sansal, etc.
Qualquer perspectiva de apaziguamento, no entanto, permanece subordinada aos equilíbrios internos do executivo francês, onde reina uma certa cacofonia sobre a Argélia. Obviamente, o senhor Barrot, que pretende restaurar as prerrogativas do Quai d’Orsay nesta questão crucial da política externa, não partilha a abordagem de dois outros ministros, Bruno Retailleau para o Interior e Gérald Darmanin para a Justiça, apoiantes de represálias sobre Poder argelino. Longe de “efeitos de alça e placa”disse Barrot, quinta-feira na RTL, numa alusão às observações maximalistas dos seus dois colegas, a França tem “interesse em resolver dificuldades”.
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