![Membros da Confederação Camponesa bloqueiam o acesso a um centro logístico em Leclerc, em Luc (Var), 8 de janeiro de 2025.](https://img.lemde.fr/2025/01/27/0/0/5392/3592/664/0/75/0/206abc3_sirius-fs-upload-1-mvd08uja0b8h-1737967410137-000-36t99jc.jpg)
A tensão ainda é elevada no mundo agrícola à medida que decorrem as eleições para as câmaras de agricultura. Um encontro crucial, organizado semestralmente, e que permite aos sindicatos agrícolas – a Federação Nacional dos Sindicatos dos Agricultores (FNSEA), os Jovens Agricultores (JA), a Coordenação Rural, a Confederação Camponesa e o Movimento de Defesa dos Agricultores Familiares (Modef) ) – para medir seus pontos fortes. A meio do processo, tendo a votação sido aberta a 15 de Janeiro e prevista para terminar a 31 de Janeiro, a Confederação Camponesa deu o alarme, acreditando que “o direito de voto dos eleitores não é garantido pelo ministério e pelas prefeituras”.
Ela está preocupada com “desengajamento do Estado e do poder público na condução das eleições”enfatizando que “partes importantes da organização da votação foram delegadas às câmaras de agricultura, enquanto estas são juízes e partidos, uma vez que são lideradas quase exclusivamente por membros da lista sindical FNSEA-JA”. A aliança FNSEA-JA assumiu hoje, de facto, a presidência de 97 câmaras de 101.
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