“Os fundos arrecadados na nossa plataforma parceira MatchWornShirt serão doados (…) à Secours populaire français que intervém no local com os seus parceiros associativos locais“, explicou OM em comunicado à imprensa no sábado.
“Olympique de Marseille e Mayotte partilham uma longa história comum, marcada nomeadamente pela presença de numerosos adeptos olímpicos no local, mas também pela passagem para Bleu et Blanc, na década de 2000, de Toifilou Maoulida“, acrescentou o clube de Marselha. Atacante do OM de 2006 a 2007, mas também do Rennes, Montpellier ou Mônaco, Maoulida nasceu em Mayotte.
Keyliane Abdallah, um dos seus sobrinhos, que também cresceu entre Mayotte e Marselha, faz atualmente parte do plantel do OM. É também o caso de Raimane Daou, nascido em Mayotte e internacional pelas Comores, o arquipélago vizinho de Mayotte, ao largo da costa da África Oriental.
“O presidente Pablo Longoria e todos os componentes do clube prestam todo o seu apoio às pessoas no exterior, bem como aos entes queridos destes dois jogadores, afetados por esta trágica situação, e unem-se à dor de todas as vítimas e de suas famílias“, acrescenta a OM no seu comunicado de imprensa.
Uma semana após a passagem do ciclone Chido, o número provisório é de 35 mortos e cerca de 2.500 feridos, segundo dados do Ministério do Interior. Mas “é provável que haja muito mais vítimas“, reconheceu Emmanuel Macron, lembrando que foi realizada uma missão para estabelecer uma avaliação exata.