INVESTIGAÇÃO – As contaminações de 2023 mancharam a imagem da indústria de ostras entre os consumidores. Para evitar reviver este cenário de catástrofe, foram implementadas inúmeras medidas, utilizando milhões de euros.
Nas prateleiras dos mercados e supermercados, alguns clientes continuam cautelosos com as ostras. Há um ano, os conquicultores preparavam-se para viver o pior: três semanas de encerramentos e uma proibição de venda dos seus mariscos devido à “norovírus”o vírus da gastroenterite. Uma contaminação que chegou no pior momento, justamente nas férias de final de ano, período crucial para a rotatividade de profissionais.
Vários produtores da Normandia, da bacia de Arcachon e da Bretanha tiveram que esperar até janeiro para retomar o serviço. Um duro golpe para a profissão que teve que rapidamente colocar a cabeça acima da água e se concentrar neste novo ano. “O passado é passado, estamos prontos, trabalhamos para rever os nossos termos”garante Thierry Hélie, presidente do comitê regional de conquicultura da Normandia-Mar do Norte.