Mais de duzentas e trinta pessoas, incluindo doze jornalistas, poetas e escritores, foram presas nas últimas vinte e quatro horas em Türkiye, suspeitas de ligações “suspeito de organizações terroristas”de acordo com o Ministério do Interior turco.
Várias associações de jornalistas, incluindo Dicle Firat e Mesopotâmia, convocaram na quarta-feira, 27 de novembro, uma manifestação de protesto em Diyarbakir (sudeste), a maior cidade curda do país.
Numa mensagem publicada no Facebook, o ministro Ali Yerlikaya esclareceu terça-feira que as operações realizadas em “trinta províncias” levou à prisão de “231 suspeitos de serem membros de organizações terroristas”.
Em benefício do PKK
Essas pessoas foram presas por “financiamento” Ou “propaganda” em benefício do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), na luta armada contra o governo, ou porque a sua “nome apareceu nas estruturas políticas e mediáticas da organização terrorista PKK”segundo o ministro.
Além disso, as forças armadas turcas envolvidas no norte do Iraque alegaram ter recuperado o controlo da região de Zap e “eliminado” qualquer presença de combatentes do PKK, segundo o ministro da Defesa, Yasar Güler.
Contudo, o presidente, Recep Tayyip Erdogan, demonstrou recentemente o desejo de “alcançar os irmãos curdos”levantando a possibilidade de libertar o líder histórico do PKK, Abdullah Ocalan, condenado à prisão perpétua e detido desde 1999 numa ilha ao largo da costa de Istambul.